sábado, 18 de outubro de 2008

Se não tem mar... [Parte I]


Hélio Roberto de Paula. Viçosense. Técnico em Agropecuária.
Não lhe soa familiar?
Não?
E se dissermos Helinho, dono do bar que serve um dos caldos mais famosos de Viçosa?
Agora sabe não é?!
Pois até pouco tempo atrás ele não atendia se chamado assim. O diminutivo que dá nome ao bar foi o jeito como uma amiga estudante da UFV começou a chamar o dono do então bar “Altas Horas”, aonde ela ia sempre beber. E logo foi assim que os outros freqüentadores começaram a se referir ao lugar. “Vamos no Helinho beber?” se tornou uma frase comum e então não teve jeito: é esse o nome que agora está na placa do estabelecimento.
Antes de ser dono de um dos mais famosos lugares pra se beber em Viçosa, Hélio foi dono do “Mercadinho Santo Antônio”. Onde hoje várias mesas ocupam a calçada, no ano de 1995 os estudantes moradores dos prédios da “Mundial” compravam frutas e legumes para prepararem suas refeições. Com o crescimento da cidade e aumento do número de hortifrutis com preços bastante competitivos, era preciso procurar algum diferencial. E foi assim que o “Mercadinho Santo Antônio” passou a vender também petiscos e bebidas. No ano 2000 as frutas foram deixadas de lado de vez e o bar “Altas Horas” assumiu o seu lugar, passando a se chamar “Helinho” pouco depois.
Hélio não sonhava em ter um negócio próprio. Nascido e criado em Viçosa, foi estudar no no Centro de Ensino e Deselvolvimento Agrário de Florestal, ligado à UFV, onde se formou técnico em agropecuária. Especialista em cavalos árabes, trabalhou por anos em haras de várias cidades de Minas Gerais, até que em 1995 precisou voltar à Viçosa devido a problemas de saúde de seu pai. Comprou o mercadinho da esquina entre a Rua Feijó Bhering e a Rua dos Estudantes, fez mudanças ao longo dos anos e conquistou uma clientela fiel composta por 90% de estudantes e professores da UFV. O resto da história ele deixa pra contar num mural de fotos que planeja afixar na parede do bar...

***
Pode chamar de Hélio ou de Helinho, que ele vai atender. Mesmo tendo recebido diversos convites pra voltar a atuar como técnico em agropecuária, hoje ele não pensa em largar o bar. Oferecer um lugar descontraído, barato e onde amigos possam se encontrar para dividir uma cerveja ou tomar um caldo de feijão continua nos seus planos.


Antes de ser Helinho:


7 comentários:

Anônimo disse...

blog bacana, mas achei os textos mto parecidos uns com os outros, principalmente nos inícios. Continuem, mas trabalhem mais o estilo! Parabéns!

Unknown disse...

discordo do anônimo aí em cima, acho os textos estão parecidos pq esse é justamnete o estilo que elas decidiram adotar e estao conseguindo seguir nele.
E mais, acho q esse estilo está dando certo, é uma forma de escrita fácil de ler, que prende a atenção. Gosto muito.
Além disso, as pautas são muito boas, sempre trazem novidades e fatos interessantes que a gente quer saber.
Parabéns meninas

Samira Calais disse...

Nossa, eu também discordo, adorei esse post falando do Helinho!! Mto massa saber umas coisas assim de gente q a gt "conhece", ne? De tecnico em agropecuaria a dono de bar! hehehe... Massa dmais!!!

Bjos meninas!

Joséllio Carvalho disse...

Em comemoração, o Helinho podia pagar um caldo pra todo mundo da turma.
E eu também discordo do anônimo!
Abs.

Unknown disse...

Muito bom a materia!
Acho muito comedia esse lance ai de tomar "caldo de feijao" enquanto toma-se uma cerveja!!
Sou do interior de São Paulo e por essas bandas, tomamos caldos no inverno em casas de "caldinhos"!
Ouvi muito essa frase em BH, "Se não tem mar, vamos pro bar!" Parabens Monica!

Cacá Fonseca! disse...

Adorei! Adorei de verdade!
Adoro estar no Helinho!
HAHAHA! Muito bom! xD

Unknown disse...

Helinho sempre teve gosto musical refinado!

Musical Box!